Movimento Social de Gurupá..... Uma historia de sonhos, lutas e conquistas....
Gurupá..... seus sonhos e suas conquistas e o povo sendo protagonista de sua historia....
domingo, 25 de novembro de 2012
domingo, 12 de agosto de 2012
domingo, 3 de junho de 2012
Comunidade Organizada junto com o movimento social de Gurupa esta discutindo junto a União Européia um projeto que foi aprovado recentemente na vinda dos amigos da Holanda (willem e Gea) representantes de uma entidade filantrópica (Grote kerk) que já trabalha em gurupa com projetos desde de 1999.....
O novo projeto esta ligado a cultura e arte..... Construir um centro cultural na comunidade do Rio Gurupa miri.
quinta-feira, 8 de março de 2012
PAEs em Gurupá
Com a reivindicação do Movimento Social Organizado de Gurupa, nos dias 04 e 05 de Outubro de 2011, por ocasião do Mutirão da Cidadania do Belo Monte, o INCRA esteve presente e fechou o compromisso com o movimento para a criação de 03 assentamentos no município de Gurupá:
1º PAE - Ilha Grande de Gurupá - Com uma área de 304.590,6481 ha
2º PAE - Gurupaí - Com uma area de 600.684..5054ha
3º PAE - Ilha de Santa Barbara - Com uma area de 1.280,5474ha
1º PAE - Ilha Grande de Gurupá - Com uma área de 304.590,6481 ha
2º PAE - Gurupaí - Com uma area de 600.684..5054ha
3º PAE - Ilha de Santa Barbara - Com uma area de 1.280,5474ha
Quilombo em Gurupa... Organização e luta pelo reconhecimento da RAÇA e Legalização da Terra.
Breve histórico de trabalho
A
área da ARQMG, é composta por 10 comunidades, que totalizam 512 famílias, 04
Associações de produtores e 10 Delegacias Sindicais, sendo suas casas
distribuídas ao longo dos igarapés, algumas vilas ou pequenos agrupamentos.
Percebe-se
um processo de criação ou mesmo divisão de duas comunidades, criando-se assim
outras duas novas comunidades, uma no Alto Rio Pucuruí, por influencia de
questões religiosas1, e outra no Camutá do Ipixuna por influencia
política, que dividiria a comunidade de Santo Antonio do Camutá do Ipixuna em
duas – a vila Canta Galo, sede da atual comunidade e a vila Terra Preta como
uma nova comunidade, ambas católicas.
A
Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos de Gurupá - ARQMG
encontra-se em processo de ampliação de seu território, com isto sua área, que
atualmente é 83.437,1287
hectares , passará para aproximadamente 90.000 ha , com a inclusão
de novas áreas e novas famílias que não foram incluídas no momento da titulação
original, devido à contra-informação por parte do governo municipal da época,
que era contra a mobilização dos quilombolas.
O
Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Gurupá nos quilombolas é representado na
área por 11 delegacias sindicais. Uma vez por ano o STR de Gurupá realiza o
“Sindicato Itinerante”, onde os diretores do sindicato se deslocam pelas
comunidades realizando os serviços que realizam em sua sede. As atividades
desenvolvidas pelo Sindicato e suas delegacias referem-se à organização dos
trabalhadores, resolução de possíveis conflitos, apoio às associações, e
encaminhamento de benefícios previdenciários entre outros.
Em
cada comunidade existe uma capela para celebração do culto, e um barracão
comunitário onde são realizadas as reuniões e festas religiosas.
As
comunidades estão organizadas através de uma coordenação composta por um
dirigente, um secretário e um tesoureiro, com mandatos que variam de acordo com
a comunidade, não existindo um prazo estipulado pela Igreja. A
coordenação é responsável pela organização dos cultos aos domingos, catequese
das crianças e preparação dos festejos do padroeiro da comunidade, entre outras
atividades como, por exemplo, a resolução de possíveis conflitos.
História de trabalho da Associação:
A Associação das Comunidades Remanescentes de Quilombos de
Gurupá - ARQMG, hoje legalmente
constituída de fato e de direito que representa 10 comunidades de remanescentes
de quilombos com 512 famílias sócias totalizando em média 2.700 pessoas no
geral, oriundas das comunidades: Arinhóa, Gurupá-Miri, Jocojó, Flexinha,
Carrazedo, Santo Antonio do Camutá do Ipixuna, São Pedro do Baca do Ipixuna,
São Francisco do Ipixuna, Quadragular do Ipixuna e Quadragular do Alto Pucurui.
Criada após vários momentos de discussões entre comunitários assessorados pelo
STR e Igrejas. Ressalta-se que foram vários anos de discussões, dentre as
comunidades envolvidas e entidades no contexto fundiário. Felizmente, em de
julho de 2000, o Governo do Estado do Pará, através do ITERPA, com base no Art.
68 do ato das disposições Constitucionais Transitórias, concedeu o Título de RECONHECIMENTO à mesma. Hoje a
Associação é referência de organização no contexto local, tem se destacado como
um grande instrumento de mobilização social. A Conscientização política,
social, e a busca por uma sociedade mais justa, são fatores que vêm dando
suporte no desenvolvimento das atividades que visam contribuir com projetos
sustentáveis como, por exemplo: planos de uso dos recursos naturais, inseridos
no Programa de Financiamentos de projetos para a Agricultura Familiar do
Governo Federal.
Joarle_@hotmail.com
Joarle_@hotmail.com
terça-feira, 6 de março de 2012
Luta por direito a terra em Gurupa (historico)
Historico de Luta
1971 a 1986 – formação de
base,participação política e luta por direitos
A primeira fase do processo de
organização dos trabalhadores rurais de Gurupá teveinício a partir de 1971, com
a chegada à região do padre Giulio Luppi, que assumiua Paróquia de Santo
Antônio de Gurupá.
A partir de 1974, a paróquia investiu
na realização das semanas catequéticas e dostríduos, atividades voltadas para a
formação integral de lideranças comunitárias. Em 1975 foi criado o Conselho
Paroquial. Em 1981, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) realizou um primeiro
encontrocom os agricultores de Gurupá para estudar os seus direitos fundiários
combase no Estatuto da Terra (Lei n° 4.504, 30/11/1964). Em 1984, os
trabalhadores refletiram sobre a importância de conquistarem adireção do STR.
Em 1985, traçaram uma estratégia de conquista.
1986 a 1996 – luta sindical
No ano de 1986, a
coordenação de oposição sindical formou uma chapa e propôs a formação de uma
comissão paritária para dirigir o processode eleição da nova diretoria.
Entre 1993 e 1997, os
trabalhadores rurais continuaram em conflito contra os patrõese supostos
proprietários das terras, ao mesmo tempo em que buscaram maisinformações e
conhecimentos sobre a legislação, reivindicando assim seus direitosem relação à
posse da terra.
1997 a 2006 – Regularização fundiária e manejo
florestal
Com o Projeto
FASE-Gurupá, o STRfoi a organização que liderou a luta pela regularização
fundiária. Essaorganização fez o histórico de posse das terras de parte dos
associados,negociou com o Instituto de Terras do Pará - ITERPA e a Delegacia de
Patrimônio da União - DPU aregularização fundiária da posse de 90 famílias e
criou perspectivas paraque todos os seus associados também pudessem regularizar
suas terras.
O processo de
regularização fundiária se intensificou a partir de 1998e, em 1999, foram
elaborados os planos de uso de Camutá do Pucuruí– PA e da Ilha de Santa Bárbara
– PA, já como um dos passos para aregularização das áreas.
Em 2000, dois anos após
a solicitação de regularização das áreasdas comunidades de remanescentes de
quilombos e do Projeto deAssentamento Agroextrativista do Camutá do Pucuruí,
foi realizadoum evento comemorativo na cidade, no qual foram assinados os
termosde concessão de direito real de uso e entrega do título para
essaslocalidades. O evento contou com representantes das
comunidadescontempladas com o título, do ITERPA, do DRPU e do governodo estado.
O total de área dos Quilombos foi de 85.469 hectares, beneficiando
aproximadamente 400 famílias, e o do Camutá do Pucuruífoi de 17.853 hectares,
beneficiando 24 famílias.
A regularização
fundiária continuou em andamento e, em 2002, foi assinado otermo de concessão
de direito real de uso para a Associação dos TrabalhadoresRurais da Ilha de
Santa Bárbara, com uma área total de 1.306 hectares, beneficiando15 famílias.
Ainda em 2002, foi aprovado o plano de manejo florestal comunitáriodo Marajoí –
PA, o primeiro plano de manejo de açaizais do Pará, beneficiando 24famílias.
De 2003 à 2006, o
processo de regularização fundiária continuou e, atualmente,algumas das
comunidades residentes em terra firme ou várzea que deram entradano processo de
reconhecimento de suas terras ainda aguardam o termo deconcessão de direito
real de uso, como no caso da Ilha das Cinzas, o final da IlhaGrande de Gurupá,
Gurupaí, Marajoí e Pucuruí, todos no Pará. No caso das áreasque já conseguiram
o termo de concessão de uso, os desafios concentram-se naimplementação do
manejo madeireiro e não-madeireiro.
Em 2010,
aprovou-se um projeto de parceria entre Sindicato dos Trabalhadores Rurais de
Gurupá e o Instituto de Desenvolvimento Florestal - IDEFLOR, com o objetivo de
regularizar as áreas e as espécies.Foram aprovados 11 Planos de Manejo
Comunitário para Moju e Mararuatravés da Secretaria de Meio Ambiente - SEMA, e
espera-se a aprovação de mais 13 planos.
Em 2011,foram criadas e decretadas 03 novos Projetos de Assentamento Extrativistas –
PAE dos setores: Ilha Grande de Gurupá, Ilha de São Salvador e Ilha de Santa
Bárbara. Os quais receberão os Contratos de Concessão de Direito Real de Uso da
Terra.
Postagem: Joarle_@hotmail.com
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